TRANQUEIRAS LÍRICAS em ESTÚDIO

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Em “Ponto Final” (Cia das Letras), ao falar da primeira e mitológica leitura pública que Ginsberg fez de UIVO, Mikal Gilmore lembra que um ano depois Elvis Presley ajudaria, “à sua maneira, a escancarar o portão. ‘Nós amamos Elvis’, diria mais tarde o poeta Gregory Corso, lembrando-se da noite em que ele e Kerouac viram Elvis no programa de televisão The Ed Sullivan Show. (…) UIVO e ELVIS. Nada seria igual depois disso”.

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Cito isso pra dizer que 1) Eu e meu parceiro Fabio Brum começamos a registrar em CD (Fotos Dani Dezan) o repertório de poemas e sons que integra nuestro espetáculo TRANQUEIRAS LÍRICAS – que ano passado completou 10 anos de estrada. Sempre fui reticente a essa ideia: o que fazemos é algo que, sei lá, só funciona ao vivo – include aí, obviamente, boa dose de cagaço da minha parte. Mas o Brum me convenceu. E bastou ouvir o primeiro “rascunho” do que fizemos ontem pra eu dar toda a razão a ele. Acho que vai ser uma brincadeira e tanto – além do más, como diria Caetano Veloso: “Por que não?”. Portanto, e fundamentales: PUTA ABRAÇO ao meu hermano Alexandre Morales e ao Beto Marsola, pilotos e companheiros foda do Estúdio JABURU

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E, 2) Cito o fragmento acima pra dizer, sobretudo, que de muitas formas esta é minha terra natal: “Uivo e Elvis”; em outras palavras: poesia e rock’n’roll. Ouié.

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